Caminhamos de mão dadas pelo jardim. Conversamos jovialmente. Da casa, vem o som de Mendelssohn, que deixamos tocando. Entre as árvores sentamos. Servimo-nos de vinho e brindamos. Ela, encantadora, como sempre. Toda beleza, graça e sensualidade, que docemente me fala:
- Meus pais te admiram. Teu caráter, teu modo de ver a vida...
- Pois a admiração é mútua. Gosto da companhia de teus pais. Todas as conversas foram prazerosas e de grande valia. São pessoas nobres e me tratam como um filho. Na verdade, tudo isso é incrível. Tu, teus pais, essa casa...
Ela beija-me. Trocamos carinhos e sorrisos... Tudo aquilo era realmente incrível e nós sabiamos. Ali, naquele jardim, entre as árvores, estamos traquilos, serenos. Desfrutando do vinho entre beijos e conversas animadas. Ali, naquele jardim, entre as árvores, entregamo-nos um ao outro.
- Veja essa casa meu querido. Aqui sempre serás bem-vindo. Aqui, sempre terás amigos. Aqui, sempre terás um lar...
sábado, 2 de fevereiro de 2008
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